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sexta-feira, abril 19, 2024

Após acusações de agressão, vice-governador de MT se divorcia da esposa

InformaMT

O desembargador Dirceu dos Santos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), concedeu nessa quinta-feira (12) liminar para o divórcio do vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, e de Viviane Kawamoto Pivetta. O pedido de divórcio foi feito pelo político, que no mês passado foi indiciado pela Polícia Civil catarinense por lesão corporal contra a então mulher. Ele nega ter cometido a agressão.

Procurada, a defesa de Viviane Pivetta informou que não foi citada sobre o assunto.

O vice-governador recorreu ao TJMT depois que os pedidos tanto de divórcio quanto para que Viviane parasse de usar o sobrenome Pivetta terem sido negados em primeira instância. A 3ª Vara Especializada de Família e Sucessões da Comarca de Cuiabá entendeu que era necessário ouvir a mulher antes de dar uma decisão sobre o pedido de retificação do nome dela.

Na segunda instância, Pivetta entrou com pedido liminar apenas em relação à decretação do divórcio. Entretanto, a solicitação para que ela seja proibida de usar o sobrenome Pivetta ainda continua a ser analisado pela Justiça mato-grossense.

Segundo a defesa do vice-governador, Pivetta e Viviane eram casados em regime de separação total de bens, que não tinham filhos e que assinaram um acordo pré-nupcial. A assessoria do político disse também que ele deixou a casa onde morava com a ex-mulher e os filhos dela, há um mês, e que atualmente vive em um apartamento alugado em Cuiabá.

Entenda o caso

Otaviano Pivetta foi indiciado por lesão corporal leve contra Viviane Kawamoto Pivetta. As agressões teriam ocorrido na noite de 7 de julho, em um apartamento em Itapema, no Litoral de Santa Catarina. O inquérito foi enviado pela Polícia Civil ao Ministério Público de Santa Catarina no dia 8 de julho. O MPSC, por sua vez, pediu declinação ao Tribunal de Justiça daquele estado da competência em razão do foro do político. O caso ainda é avaliado pela Justiça catarinense.

O G1 obteve o áudio da ligação de Viviane à Polícia Militar na noite de 7 de julho. Na gravação, ela diz que Pivetta a chamou para “orar” e que ambos foram para a sala, onde teria começado as agressões.

“Eu fui com ele na sala e lá eu tava com a coberta e ele começou a me estrangular com a coberta. E bater com minha cabeça no sofá. E começou a me chutar. E eu, pra me defender…. E ele pegou meu telefone… “você vai ligar pra polícia? Vai ligar pra polícia? Ele pegou meu celular e começava bater no chão”, disse Viviane na ligação.

A Polícia Militar levou cerca de 20 minutos para chegar no local. A Central de Emergência recebeu a ligação às 21h35 e a viatura foi para o local às 21h53, chegando no apartamento às 22h04, segundo a Polícia Militar.

Uma certidão emitida pelo Corpo de Bombeiros apontou escoriações e hematomas na cabeça, nos braços e dedos, nos lábios e nas coxas de Viviane Pivetta, assim como escoriações no pescoço, tórax, mão esquerda e na genitália do vice-governador do estado.

No início do mês, Viviane chegou a publicar no perfil dela em uma rede social uma mensagem dizendo ter sido pressionada pela secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza, a gravar um vídeo desmentindo a denúncia de agressão. A secretaria nega ter pressionado Viviane.

 

 

InformaMT/G1

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