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O trabalhador rural que matou um colega por discussão política, em uma chácara de Confresa (1.169 km de Cuiabá), na noite de quarta-feira (07), disse à polícia que deu ao menos 15 facadas em Benedito Cardoso dos Santos, 42 anos, e ainda usou um machado para tentar decapitar a vítima.
O caso foi registrado na manhã dessa quinta-feira (08), após Rafael Silva de Oliveira, 22 anos, ir ao hospital da cidade. A Polícia Militar foi acionada pelos médicos, após o homem dar entrada com alguns ferimentos pelo corpo.
Desconfiados, os agentes acionaram a Polícia Civil, que conversou com Rafael e, em seguida, foram até a chácara onde ele trabalhava. No local, encontraram as armas utilizadas no crime e o corpo de Benedito.
O acusado confessou o homicídio aos investigadores. Ele contou que, na noite do dia 7 de Setembro, os dois estavam sozinhos na chácara e fumavam um cigarro juntos, quando começaram a discussão de cunho político.
Rafael é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e Benedito apoiava o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo relato, a vítima teria partido para cima do acusado, que revidou. Em seguida, Benedito pegou uma faca e partiu para cima do bolsonarista, que conseguiu tomar a arma e foi atrás da vítima.
Rafael acertou um golpe nas costas do homem, que caiu. Neste momento, o acusado deu outro golpe no olho da vítima e vários golpes na testa. Conforme o delegado, o autor do crime disse que foram ao menos 15 golpes.
Logo depois, o homem foi até um barracão, pegou um machado e voltou até Benedito, que ainda estava vivo, e o acertou no pescoço.
Após o relato, Rafael recebeu voz de prisão e flagrante por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e meio por cruel. Ele foi encaminhado até a delegacia, onde foi colocado à disposição da Justiça.
O acusado passou por audiência de custódia e a prisão foi convertida para preventiva.
A Polícia Civil segue apurando o crime.
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