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Em ação conjunta com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Federal (PF) abordou, na Operação Onipresente, 15 caminhões carregados de madeira, três tratores e três motocicletas na área indígena Aripuanã, na região da aldeia Taquaral, no âmbito da operação contínua Onipresente. O cerco foi na quarta-feira (22.06) e concluído nesta madrugada (23).
Sob presença forte na região, as duas corporações vêm o atuando na ação desde o início de junho, na repressão da extração de madeira e garimpos clandestinos em terras indígenas, informou a assessoria da PF. Segundo o Ibama, supõe-se que diariamente saem da região de desmatamento pelo menos 10 caminhões carregados de toras de alto valor. Pela grande extensão a ser fiscalizada, as equipes conseguiram apenas em um só dia hoje realizar o equivalente a 10 dias de trabalho.
Neste ano, a PF e o Ibama realizam na mesma localidade que havia desmantelado o garimpo e agora, a ação reprimiu a tentativa do retorno da atividade garimpeira. Esse ponto também foi alvo da operação Ato Reflexo que resultou na prisão de um servidor da Fundação Nacional do Índio e um cacique que recebia 20% de todo ouro extraído da terra indígena.
A escolha das localidades fiscalizadas foi feita através de monitoramento via satélite no sistema Planet que é capaz de detectar desmatamentos em áreas tão pequenas quanto um quintal de uma casa.
Dessa forma, foi possível uma ação assertiva e eficiente. Em dias anteriores, as equipes atuaram num garimpo no rio Roosevelt, onde foram inutilizadas seis balsas, um caminhão e três motos, em outro garimpo na terra indígena Aripuanã no ponto do Tamari, com inutilização de seis motores e uma pá carregadeira, bem como nas terras indígenas Kayabi, Kaiapó, Zoró, e Parque Nacional do Xingu.
Com informações: Assessoria da PF
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