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Cuiabá
quarta-feira, novembro 27, 2024

Emanuel se diz perseguido por não ceder a pressões para aumentar tarifa de ônibus

Oprefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) se diz perseguido por grupos que teriam interesse em derrubá-lo por não ter cedido a pressões dentro da gestão. Afirma que recebeu pedidos para elevar a tarifa de transporte público e sugeriu que este seria o motivo de alguns ataques sofridos. Entre os críticos, está o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (DEM) que tem ações em empresa de ônibus na capital.

“A verdade precisa ser dita sobre esses santos do pau oco que se uniram sob o comando do governador Mauro Mendes (DEM), com a participação de Roberto França (Patri), Eduardo Botelho (DEM), Fabio Garcia (DEM), Abílio Júnior (Pode), Antero Paes de Barros”. Já quanto ao senador Jayme Campos (DEM) afirma que “pisa no freio”, mas que estaria buscando informações.

“O que incomoda? O que move essas pessoas? Será preocupação com Cuiabá ou porque não dei aumento da tarifa de ônibus? Na minha gestão dei só dois aumentos, tive muita pressão, mas não dei e não vou dar se não vier metade da frota com idade média renovada e ar-condicionado”. Apesar de citar os nomes e o caso da tarifa de ônibus, o prefeito não quis ligar os pontos e se limitou a avisar que “no momento certo, vão aparecer”.

Emanuel ainda relatou que estranhou quando passou a receber pressões quanto à entrega de material e uniforme completo para alunos da rede municipal. Outra ação que teria incomodado o grupo é a prorrogação de decreto que proíbe corte de energia elétrica e água até 31 de dezembro, devido à pandemia de Covid-19.

“Fui pressionado por vários desses personagens. Estou vendo agora eles se unindo e jogando com outras candidaturas para tirar o poder popular. Não vão conseguir me intimidar. Não vão conseguir me amedrontar”, pontuou.

 

Fonte: Rd News

 

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