Segundo o governador, em uma ação na Justiça o estado pede que seja reconhecido que o contrato foi reincidido por conta de corrupção entre membros do estado e o consórcio.
Já o consórcio VLT Cuiabá – Várzea Grande disse que trabalha na manutenção dos trens e controle operacional do modal e que todos os 40 conjuntos estão aptos ao atendimento. (Leia a íntegra ao final desta reportagem)
“Nós entramos com uma ação na Justiça e esses vagões não são do estado de Mato Grosso, queremos que o consócio leve os trens embora e devolva o dinheiro e ponto. O governo não está negociando com ninguém à venda desses vagões”, afirmou o governador Mauro Mendes.
O chefe do executivo de Mato Grosso disse que o estado não comprou vagão, mas sim um sistema de transporte coletivo funcionando, o que não foi feito. “O Código Civil é claro, eles deram causa a rescisão do contratual e precisam indenizar o estado. Leva isso (trens e equipamentos) embora e devolva o nosso dinheiro”, disse o governador.
Em dezembro de 2020 o governo anunciou a desistência de construção do VLT e anunciou o BRT como modal substituto. A licitação para a construção do modal foi homologada pelo governo em abril deste ano. No entanto, em maio, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão dos procedimento para a obra.
O Consórcio VLT Cuiabá–Várzea Grande segue realizando rigorosamente as manutenções dos trens no Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO), estando todos os 40 conjuntos aptos ao atendimento à população. VLTs são fabricados para resistir às mais adversas condições climáticas, montados com componentes de alta qualidade e durabilidade.
O Consórcio também faz questão de registrar que sempre empenhou esforços por uma conciliação em prol da retomada das obras de implantação do modal VLT em Mato Grosso. As empresas permanecem à disposição das autoridades competentes para tal propósito.