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O juiz José Eduardo Mariano, da 3º Vara Criminal de Cáceres, concedeu liberdade ao professor de cursinho L.A.D. e outros três candidatos que haviam sido presos acusados de tentar fraudar o concurso da Segurança Pública, no final de semana.
Na decisão, o magistrado esclarece que os três candidatos, identificados pelas iniciais M.A.C.A., D.F.D. e C.E.M.C, não precisariam pagar fiança. Os quatro envolvidos ainda precisarão cumprir medidas cautelares.
Já o professor foi o único que precisou pagar o valor de um salário mínimo, equivalente a R$ 1.212, como fiança.
“Ademais, determino ao Sr. Gestor que certifique nos autos o devido cumprimento dos alvarás de solturas retro expedidos, assim como se houve o efetivo depósito dos valores estabelecidos a título de fiança”, escreveu na decisão.
Os quatro haviam sido presos no último domingo (20) e foram autuados por fraude e associação criminosa. C.E.M.C. e L.A.D. também foram autuados por uso de documentos falsos.
O professor exerce a profissão de policial penal e teria recebido R$ 50 mil de C.E.M.C. para realizar o exame em seu lugar, usando sua identidade.
O esquema foi planejado porque o candidato era “ruim de redação”, como relatou o professor.
A Polícia também descobriu que os quatro envolvidos escondiam celulares nas partes íntimas para receber as respostas corretas do professor. O sinal era recebido por meio da vibração do aparelho.
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