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Foi aprovada por unanimidade de votos, nesta quarta-feira (8), a greve dos policiais penais de Mato Grosso. A paralisação, definida em assembleia, deve começar 72 horas depois que o governo do estado for comunicado.
Ao todo, em Mato Grosso são 3 mil policiais penais.
O Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso, (Sindspen-MT) afirma que os servidores da categoria cobram a valorização salarial e equiparação da remuneração com a de outras categorias da segurança pública.
“Somos a única categoria da segurança pública com salários defasados há 10 anos, salários baixos, e a proposta é melhorar em pelo menos 50%”, disse Jorge Moraes, diretor do sindicato.
A assembleia foi realizada na Praça Ulisses Guimarães, na Avenida do CPA, em Cuiabá, e a maioria votou pelo estado de greve.
Na reunião, foi apresentada pelo sindicato o posicionamento o governo de Mato Grosso quanto ao pedido de valorização salarial da Polícia Penal do estado.
Conforme o sindicato, a negociação se arrasta por um longo período e que, nessa terça-feira (7), o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, informou que a reivindicação não será atendida.
“Estamos há mais de oito anos buscando a valorização, somos o menor salário da segurança pública do estado, acumulamos muitas atribuições não regulamentadas. Atribuições que não estão sendo compensadas pelo governo, fazemos o trabalho mas não recebemos por isso”, diz o sindicato.
A reunião teve a participação de policiais penais de vários municípios do estado.
InformaMT/G1