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O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Luiz Ferreira da Silva proibiu que a primeira-dama Márcia Kuhn Pinheiro, mulher do prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB), de frequentar a Prefeitura de Cuiabá e a Secretaria Municipal de Saúde, a fim de impedir que ela atrapalhe o andamento das investigações ou até mesmo acesse documentos ou outras provas usadas na investigação de um esquema de uso político da máquina a saúde. A decisão é de sexta-feira (19).
A defesa disse que ainda não tem um posicionamento sobre a decisão.
O magistrado diz que, segundo o Ministério Público relata que as investigações apontam que a primeira-dama, além de integrar a organização criminosa, exerce o comando do grupo delituoso em conjunto com Emanuel Pinheiro, tendo alto poder de influência sobre os outros denunciados.
Na ação consta que o material apreendido durante a deflagração da ‘Operação Capistrum’, que delinearam, mais precisamente, as condutas ilícitas praticadas pela primeira-dama do município de Cuiabá.
“Trechos de conversas travadas pelos denunciados por meio do aplicativo WhatsApp, extraídas de seus celulares mediante autorização judicial, revelam, claramente, o envolvimento de Marcia Aparecida Kuhn Pinheiro nos crimes em apuração, posto que as mensagens não deixam a menor dúvida sobre as interferências da primeira-dama, seja na contratação dos servidores temporários, seja na concessão do Prêmio Saúde”,
Um dos documentos citados que dão indícios de envolvimento da primeira-dama de Cuiabá é um currículo encontrado na sala da secretária-adjunta de Governo Ivone de Souza, contendo no verso uma anotação à mão “Marcia” e um envelope pardo, com um post-it anexado com uma anotação manuscrita em caneta da cor azul “Vereador Marcrean/ 1ª Dama”.
InformaMT/G1