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O vereador Marcos Paccola (Cidadania) disse que já tem 15 assinaturas para a abertura de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores de Cuiabá. Dessa vez, será pra investigar a suposta existência de uma organização criminosa na Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo Paccola, o argumento que ele usou para convencer vereadores da base a assinarem foi o de que, mesmo diante de várias operações, a corrupção continuou.
Na terça-feira (9), por maioria, a Câmara de Vereadores rejeitou o pedido de criação de uma Comissão Processante para investigar o prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB).
Indícios de irregularidades na Secretaria de Saúde estão sendo investigados pela Polícia Federal e motivaram a deflagração de duas operações, no mês passado.
A mais recente prendeu o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, o empresário Paulo Roberto Jamur e o sócio de Célio, Liandro Ventura, que é apontado como laranja no esquema, que teria movimentado R$ 100 milhões.
Para a PF, a pandemia da Covid-19 potencializou desvios.
A Justiça aponta fortes indícios de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Na primeira fase da operação, no dia 19 de outubro, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi afastado da função e o chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Monreal Neto, preso temporariamente.
A determinação se deve à investigação de suposta organização criminosa voltada para contratações irregulares de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi afastado da função nesta terça-feira (19) por ordem da Justiça. A determinação se deve à investigação de suposta organização criminosa voltada para contratações irregulares de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde.
Um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, esteve à frente dos serviços públicos com o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.
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