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domingo, novembro 24, 2024

Com saída de procurador, Mendes diz que “seletividade e vazamentos de informações” tinham propósito claro: político

InformaMT

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou na manhã desta sexta-feira (05.11), que ocorre “politização da persecução penal”, fato que segundo ele, vem sendo alertado há anos.

A declaração ocorreu um dia após o ex-coordenador da Força Tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, anunciar sua saída do Ministério Público Federal (MPF). Dallagnol publicou um vídeo em uma rede social anunciando que deixaria o MPF após 18 anos, em que afirmou que os “instrumentos de trabalho para alcançar a justiça vêm sendo enfraquecidos”.

“Essa decisão de sair do Ministério Público não foi fácil. Eu tenho muito orgulho do Ministério Público e do trabalho que ele faz pela sociedade brasileira em diferentes áreas. Contudo, os nossos instrumentos de trabalho para alcançar a justiça vêm sendo enfraquecidos, destruídos”, disse o agora ex-procurador.

Nesta sexta (05), em seu perfil no Twitter, o ministro Gilmar Mendes, sem citar nomes, disse que a “seletividade, os métodos de investigações e vazamentos” que ocorriam dentro persecução penal, “tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela”.

“Alerto há alguns anos para a politização da persecução penal. A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta”, escreveu o ministro.

Nos bastidores do Poder Judiciário, a declaração de Mendes foi vista como uma crítica a saída de Dallagnol, já que segundo a imprensa nacional, o agora ex-procurador teria deixado o MPF para se filiar ao Podemos. O mesmo que será feito pelo colega ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.

 

 

InformaMT/VGN

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