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sábado, novembro 23, 2024

Casamento gay não pode ter benção de Deus, diz papa

InformaMT

O Vaticano decidiu nesta segunda-feira, 15, que a Igreja Católica não pode abençoar casais homossexuais. O argumento é que Deus “não pode abençoar o pecado.”

A Congregação para a Doutrina da Fé, o organismo doutrinário do Vaticano, emitiu a determinação em resposta a dúvidas e ações de algumas paróquias sobre a concessão de tais bênçãos como um gesto de acolhimento de católicos gays, já que a Igreja não permite o casamento homossexual.

Resposta foi autorizada pelo papa Francisco

A resposta, contida em uma explicação de duas páginas publicada em sete línguas, foi autorizada pelo papa Francisco.

Segundo o decreto, homossexuais podem ser aceitos e podem receber bênçãos nas Igrejas. No entanto, a união entre pessoas do mesmo sexo não pode ser abençoada.

O Vaticano afirma que os homossexuais devem ser tratados com dignidade e respeito, mas que o sexo homossexual é “intrinsecamente desordenado.”

Os ensinamentos católicos indicam que o casamento entre um homem e uma mulher faz parte do plano divino e tem o propósito de criar uma nova vida. Visto que casais gays não fazem parte desse plano, eles não podem ser abençoados dentro da igreja, disse o documento.

“Deus não pode abençoar o pecado”

“A presença nessas relações de elementos positivos, que por si só são valorizados e apreciados, não pode justificar essas relações e transformá-los em objetos legítimos de bênção eclesiástica, uma vez que os elementos positivos existem no contexto de uma união não ordenada pelo plano do Criador”, disse a resposta.

Deus “não abençoa e não pode abençoar o pecado: Ele abençoa o homem pecador, para que ele possa reconhecer que faz parte de seu plano de amor e se deixar transformar por Ele”, acrescenta o texto.

Francisco tem defendido que os casais homossexuais tenham proteções legais, mas no que diz respeito à esfera civil, não dentro da Igreja.

Ele fez esses comentários em uma entrevista à estação de televisão mexicana Televisa em 2019, e o trecho foi ao ar no documentário Francesco, de 2020. (AE)

 

 

InformaMT/OEspecialista

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