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Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência, em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), na manhã desta sexta-feira (20). Policiais federais estiveram no local cumprindo determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga eventual crime de incitação popular para a prática de atos violentos contra a democracia e membros dos Poderes.
Conforme apurou para jornalistas, Galvan não estava em casa. Disse ainda que está em viagem e que por isso, a filha dele foi quem recebeu os policiais. Ressaltou que a apreensão nada tem a ver com seu cargo de presidente da Aprosoja e sim, com sua participação no Movimento Brasil Verde e Amarelo.
“A gente vai se manifestar por esses tipos de abuso. Se eles acham que isso vai nos intimidar, pelo contrário. Acho que isso vai fazer com que a manifestação de 7 de setembro seja maior ainda”, disse.
Apesar de não ter informado a localidade em que se encontra, equipes da PF ainda estão atrás de Antônio. Da casa dele, que foi apenas ‘vasculhada’, nada teria sido levado do local.
Conforme as informações da assessoria de imprensa da PF, os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes e atingem o Distrito Federal, além de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná.
Além de Galvan, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) e o cantor Sérgio Reis, que convocou caminhoneiros atos antidemocráticos contra o STF, também são alvos da ação.
InformaMT/Gazetadigital