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Os deputados aprovaram nesta sexta-feira (6) o projeto de lei que garante isenção da contribuição com a Previdência para parte de aposentados e pensionistas do estado. A decisão do Conselho do MT Prev foi completamente ignorada.
O texto aprovado está idêntico ao elaborado pelo governo do estado.
Pelo projeto, todos os aposentados e pensionistas do estado que ganham até 3 salários mínimos, ou seja, pouco mais de R$ 3.300, ficam isentos de contribuir com o MT Prev.
Quem ganha até R$ 9 mil vai ter o desconto de 14% em cima da diferença entre o salário e os R$ 3.300.
A isenção total também vai valer para aqueles que têm doenças incapacitantes e ganham até o teto do INSS: R$ 6,4 mil. A oposição até tentou mudar e fazer valer a decisão do Conselho da Previdência, mas as emendas foram rejeitadas.
As únicas mudanças no texto foram o prazo para entrada em vigor, que era de 180 dias e passou a ser imediato, e o artigo que fazia a lei perder o valor se as novas regras aumentassem os gastos do governo.
Agora, o texto aprovado pela Assembleia segue para o governador Mauro Mendes (DEM).
Se ele sancionar sem nenhum veto, a contribuição previdenciária para quem se encaixa no perfil da lei sai da folha já no próximo pagamento, em agosto.
Para os deputados que queriam a aprovação da lei sem alterações, os pontos apresentados pelo deputado Lúdio Cabral ainda podem ser debatidos. Na terça-feira (3) Lúdio pediu vistas do projeto.
O deputado defende a isenção da contribuição previdenciária para aposentados e pensionistas do estado com doenças incapacitantes que ganham até o dobro do teto do INSS: ou seja, quem recebe até R$ 12.800 não iria mais contribuir com a previdência do estado, como previa o projeto do Conselho da Previdência, que não foi votado.
Na semana passada, o governo tentou que a proposta inicial fosse votada novamente e sofreu mais uma derrota.
Mauro Mendes deveria ter enviado para a Assembleia o texto aprovado pelo Conselho, mas não enviou. Ele se reuniu com deputados da base governista e acertou que eles é que bancariam a proposta.
InformaMT/G1