Na última terça-feira (11), foram escolhidos os nomes que compõem a lista tríplice, o próximo passo será a nomeação pelo Ministro da Educação para o mandato de 2020/2024.
Dentre os nomes selecionados estão os das doutoras Danieli Artuzi Pês Backes professora do departamento de Administração, e de Sandra Negri, professora do curso de Direito no Campus Araguaia e pesquisadora da UFMT, como candidatas à reitora, e vice respectivamente.
De ideologia conservadora, Danieli e Sandra possuem o perfil mais indicado para serem escolhidas por Milton Ribeiro, atual Ministro da Educação, do Governo do presidente Jair Bolsonaro.
Artuzi relembra as primeiras etapas das eleições, nas quais passaram pela consulta pública à comunidade universitária. Na segunda, ocorreu uma votação no Colégio Eleitoral Especial, constituído de todos os membros do Conselho Diretor (CD), do Conselho Universitário (Consuni) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).
“Foram fases trabalhosas, desafiadoras e construtivas. Tivemos apenas duas semanas para apresentar nossas propostas para a comunidade interna da UFMT, ouvimos muitas pessoas, mobilizamos professores, técnicos e estudantes, e direcionamos as propostas a partir das ideias colhidas”, comenta Daniele.
“Colocar o nome à disposição, foi uma decisão difícil, sabíamos das complicações, dos obstáculos, mas a nossa vontade de fazer e de ajudar a universidade foi maior, até porque não tínhamos recursos, nem apoio político e nem comando da gestão, enquanto tudo parecia desfavorável, decidimos lutar por uma UFMT melhor”, relata Sandra Negri.
A expectativa das candidatas é que a UFMT tenha uma gestão que retome o protagonismo do desenvolvimento regional, dialogando com a sociedade e com as práticas alinhadas com a metodologia de ensino, projetos de pesquisas e extensão, e com as necessidades e expectativas sociais.
“Precisamos ser mais presentes nas ações de impacto na sociedade, e para que isso possa acontecer, temos que aprender a ouvir o que as organizações formais e informais nos apontam e convidá-las a participar, abrindo as portas da universidade para acolher todos que pretendem contribuir prepositivamente com a UFMT”, finaliza Daniele.
Veja as propostas das candidatas:
– Defender e respeitar a autonomia universitária, uma das garantias constitucionais.
– Estar atentas, de forma crítica, às políticas do MEC e do MCT, inclusive CAPES e CNPq, defendendo sempre os interesses de nossa instituição para o alcance da excelência em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, sempre em consonância com manifestações exaradas das instâncias colegiadas e fóruns específicos.
– Respeitar as instâncias universitárias, submetendo as decisões acadêmicas, políticas e administrativas aos seus órgãos colegiados (Colegiados de Departamentos, Colegiados de Cursos, Congregações de Faculdades e Institutos, Consuni, Consepe e Conselho Diretor).
– Gerir a Universidade na perspectiva de seu papel educativo, científico, cultural e inovador, sempre ao serviço da comunidade.
– Buscar continuamente o apoio e parcerias com a sociedade, objetivando o fortalecimento de nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
– Ser vigilantes e propositivas, no sentido de garantir que o espaço universitário seja inclusivo, interativo, plural, democrático e aberto à participação de todos.
– Primar pela qualidade na formação de nossos estudantes, fomentar a capacitação e a qualificação dos docentes e técnicos.
– Buscar continuamente meios para contribuir com o bem-estar e qualidade de vida do corpo universitário: servidores docentes e técnicos e estudantes.