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Mato Grosso vacinou até a tarde desta terça-feira (27) 34% do grupo prioritário com a primeira dose da imunização contra a covid-19. Em relação a segunda dose, 14% dos que vacinaram receberam o reforço. As doses são recebidas pelo governo do estado e repassadas para as prefeituras, responsáveis pela vacinação.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, por meio do Painel de Distribuição de Vacinas Covid-19, a população alvo dos grupos prioritários no território mato-grossense é de 1.121.971. Ao todo, 388.895 pessoas foram vacinadas com a primeira dose, enquanto 162.225 receberam a segunda.
Os grupos prioritários foram definidos entre trabalhadores da saúde; pessoas de 65 a 69 anos; pessoas de 70 a 74 anos; pessoas de 80 anos ou mais; pessoas de 75 a 79 anos; pessoas de 60 a 64 anos; indígenas; pessoas de 60 anos institucionalizadas; forças de segurança e salvamento; quilombolas e pessoas do sistema de privação de liberdade.
O grupo mais contemplado com a vacina é dos trabalhadores da saúde, que já receberam 88.399 doses. Na segunda dose, foram aplicadas 57.600. Ou seja, faltam 30.799 profissionais da saúde receberem o reforço.
No fim da lista estão os quilombolas e pessoas do sistema de privação de liberdade, que ainda não receberam a segunda dose. Até o fechamento dos dados, 6.229 doses foram aplicadas em quilombolas, enquanto 1.153 em pessoas privadas de liberdade.
Ainda de acordo com o painel, 754.610 doses foram distribuídas para o território mato-grossense e 551.120 doses foram aplicadas. Isso significa dizer que, das doses recebidas, 20.390 faltam ser aplicadas. Porém, 73% das doses recebidas foram efetuadas.
Considerando as vacinas destinadas à população indígena, alguns municípios podem contabilizar as doses aplicadas em aldeias pertencentes a territórios vizinhos e ultrapassar o limite de 100% da aplicação.
Mais vacinas
Mato Grosso perdeu a oportunidade de receber mais imunizantes, e logo, vacinar mais pessoas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou a liberação da vacina Sputnik V no Brasil. O governador Mauro Mendes (DEM) articulava as compras do imunizante.
O democrata lamentou a decisão da Anvisa. “Neste momento, um grupo de técnicos ligados aos estados compradores, juntamente com a assessoria da agência reguladora russa, o Ministério da Saúde da Rússia e um comitê científico brasileiro estão trabalhando para reapresentar todas as informações solicitadas pela Anvisa”, citou o governo de Mato Grosso.
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