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sábado, novembro 23, 2024

Preso por suposta “aglomeração”, diretor da Câmara de VG acusa policiais de abuso de autoridade

InformaMT

Preso no último sábado (10), por suposto desacato ao ser flagrado fazendo aglomeração em sua residência, o diretor administrativo da Câmara de Várzea Grande, Kleberton Feitoza Eustáquio, 37 anos, em nota, negou as acusações da Guarda Municipal e da Polícia Militar e disse que sofreu abuso de autoridade por parte dos agentes que “bateram” na sua porta.

Conforme noticiado pelo VGN, a Guarda Municipal alega que após denúncia por meio do 190, equipes da GM e da Vigilância Sanitária foram a casa de Kleberson e constataram que havia um número maior de pessoas, do que o permitido em decreto municipal. Diante disso, a GM diz que tentou explicar ao servidor, bem como informa-lo de que ele não estava sendo multado, e sim notificado, mas ele, conforme a GM, se alterou e foi necessário chamar reforço da Polícia Militar.

Contudo, na versão de Kleberton, contada na nota, afirma que haviam sete pessoas em sua casa, e que tentou agir com cordialidade com os agentes, mas que eles foram agressivos com ele.

“Na data do ocorrido, estava em minha residência com 7 (sete) amigos, em um ambiente aberto e arejado de 180m², quando 2 (dois) agentes da Guarda Municipal de Várzea Grande compareceram ao local, juntamente com 2 (dois) servidores da Vigilância Sanitária, os quais se apresentaram como fiscais sanitários. No ato, me apresentei como proprietário da residência e informei que não havia nenhuma aglomeração no local, já que estaríamos cumprindo o Decreto Municipal quanto ao número de pessoas para aquele ambiente, ou seja, estávamos em 8 (oito) pessoas em um local com capacidade para 36 (trinta e seis) pessoas. Já que possuía conhecimento do art. 13, §4º, do Decreto Municipal n.º 42/2021. Neste momento o GM Laurindo, de forma rude, informou que iria apreender todos os veículos que estavam na rua, sendo que alguns eram das pessoas que estavam em minha residência e outros dos vizinhos. Diante disso, pedi ao GM Laurindo que tivesse calma, sendo que fui retrucado pelo mesmo que me disse que iria acionar reforço policial, via CIOSP” diz nota.

Kleberton assegura na nota que em nenhum momento se identificou como servidor da Câmara Municipal ou aduziu que iria “atrasar a promoção dos guardas municipais”. “Haja vista que nem mesmo teria esse poder/atribuição” complementa.

O diretor conclui que logo em seguida, chegaram ao local, quatro viaturas da Polícia Militar, sendo que, segundo ele, “o 3º Sargento Oliveira, tomando frente da ocorrência, de forma agressiva, mandou que eu “calasse a boca” e ficasse quieto”.

“Tendo apenas solicitado aos policiais que me respeitasse as pessoas que se encontravam no local. Diante disso, de forma violenta e constrangedora, fui algemado pelo 3º Sargento Oliveira e colocado dentro do camburão da viatura policial e levado à Delegacia de Polícia Civil. Ademais, informo que em nenhum momento desacatei ou ameacei as autoridades policias, mas pelo contrário, fui vítima de abuso de autoridade e tomarei as medidas legais pertinente ao caso. Quanto aos supostos cometimentos dos crimes de estelionato e formação de quadrilha, informo que não respondo e jamais fui condenado por qualquer crime, sendo inverídicas tais informações, conforme é possível verificar através das certidões criminais expedidas pelo Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (1º grau – Certidão n.º 5858110) (2º grau – Certidão n.º 4896459), bem como pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (1º e 2º grau – Certidão n.º 11957300/2021), que seguem anexas a presente nota” diz nota.

Ao finalizar a nota, o diretor da Câmara faz acusações contra um agente da Guarda Municipal, contra o 3º Sargento e contra fiscais sanitários que participaram da ocorrência policial, o VGN não vai disponibilizar pois não checou as denúncias feitas por Kleberton.

 

 

InformaMT/VGNoticias

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