CARTA DE RESPOSTA CRECI
Em meio a reiteradas acusações feitas pela funcionária R.P.P., o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 19ª Região (CRECI/MT) emitiu nota para esclarecer os fatos e repudiar as denúncias, que considera “vazias e sem fundamento”.
O Presidente da Autarquia, Claudecir Conttreira, e seu Superintendente, Deivissen Benites, acreditam que a servidora esteja sendo usada politicamente para atingir o Conselho e seus diretores.
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No último final de semana, em sistema de plantão judiciário, R. compareceu a uma delegacia e conseguiu a emissão de medidas protetivas baseadas exclusivamente em seus relatos, sem que as partes acusadas fossem ouvidas.
R. está afastada de suas funções desde junho do ano passado, por motivos de saúde psicológica, e por isso não teve qualquer contato com os membros da direção do Creci há meses.
Tanto o Presidente quanto o Superintendente vêm reiteradamente sofrendo ataques em grupos de corretores de imóveis, orquestrados pelos seus opositores, por meio do aplicativo de comunicação instantânea WhatsApp.
Em entrevista, o Diretor Jurídico do CRECI/MT, Dr. Miguel Zaim, disse: “É lamentável que processos que tramitam sob SIGILO estejam sendo divulgados e utilizados de forma midiática, para atacar a honra das pessoas, distorcendo a verdade dos fatos, uma vez que, a Autarquia desde que notificada de qualquer fato que incorra em crime, ou falta ética profissional, adotou todas as medidas cabíveis no devido momento”.
Zaim considera que as medidas protetivas impostas ao Presidente e ao Superintendente do CRECI/MT, foram totalmente irrazoáveis e desproporcionais, uma vez que a decisão exarada pelo juiz plantonista sem a manifestação do Ministério Público, sem nenhuma prova que desse meros indícios de perseguição ou ameaça a R.
“Em seu depoimento a mesma confirma que está AFASTADA DO CRECI/MT HÁ MAIS DE 07 MESES SEM QUALQUER CONTATO COM OS ACUSADOS, e que está sob tratamento psíquicos juntando inclusive laudo médico e tomando remédios fortíssimos para controlar seus problemas de saúde. Pois é visível que estamos falando de uma pessoa doente, assim deveria o magistrado, antes de conceder a medida protetiva, como medida cautelar, pelo menos ouvir as partes contrárias. A medida se torna também desproporcional uma vez que as condições impostas aos acusados, limita por demais o direito deles de ir vir. Estamos falando de um Presidente e de um Superintende que representam uma Autarquia Pública Federal, e que sempre se movimentam em eventos agindo no interesse de mais de 20 mil corretores no estado de Mato Grosso”, afirma o advogado.
“A meu ver, o objetivo de R. seria evitar ser ouvida no PAD 01/2025, onde está sendo investigada a sua conduta e das demais pessoas citadas, alegando que possui uma medida protetiva, mesmo estando afastada da autarquia e sem contato com o presidente e o superintendente há mais de sete meses. Não tenho dúvidas que essa medida tem o cunho político e criminoso, pois a decisão no processo que corre em sigilo e que jamais deveria ter sido objeto de mídia, foi decidido no final de semana pelo plantonista e a matéria publicada em diversos sites no dia seguinte. Ora pois, estamos falando de um processo que possui sigilo, indaga-se: Como e quem teve acesso a esse processo sigiloso a não ser a própria R.? Qual o seu interesse?? Está agindo a mando de quem?? Por que não quer prestar esclarecimento no PAD???”, questiona.
Por fim, o Presidente e Superintendente reafirmam o compromisso com a transparência e com a integridade de sua gestão, repudiando qualquer tentativa de desestabilizar uma instituição por meio de acusações irresponsáveis e sem provas, e trabalhando sempre em prol do fortalecimento da classe de corretores de imóveis, da ética profissional e da valorização do setor imobiliário no Estado de Mato Grosso.”
FONTE : ReporterMT