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sexta-feira, novembro 22, 2024

Mendes diz que Bolsonaro está mais proativo, mas poderia ter feito antes: “batemos muita cabeça”

InformaMT

O governador Mauro Mendes (DEM) disse que não foi convidado para participar da reunião com o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (Sem partido), mas elogiou a nova postura adotada pelo chefe da nação em ouvir mais os gestores.

Para Mendes, Bolsonaro é um grande influenciador e suas atitudes contam no combate à disseminação do novo coronavírus. Segundo o governador, antes ninguém sabia quem seguir e teve muito impasse por isso.

“Como cidadão, tenho sempre minhas opiniões e não é diferente da grande maioria dos brasileiros. Como governador, represento 3,5 milhões [de pessoas]. Tenho procurado não criar crises institucionais. Que bom que o governo federal mudou a postura agora, está mais proativo, chamou para conversar. Se isto tivesse acontecido desde o início, provavelmente teríamos um cenário um pouco melhor ou menos pior do que agora. Batemos muita cabeça, um fala uma coisa, outro dia outra. Uns acreditam em “a” outros em “b”. É um fato que prejudicou o nosso país”, comentou o governador.

Na sequencia da entrevista à Rádio CBN de São Paulo, nesta quinta-feira (25), Mauro Mendes respondeu sobre a atuação de algumas pessoas que seguem à risca o que diz Bolsonaro. Ele usou a região do agronegócio, para citar exemplos de quem não cumpre isolamento ou evita aglomeração.

“Ele [Bolsonaro] tem a capacidade de influenciar. Nosso estado tem sim um grande número de pessoas que é simpática à forma dele atuar, seguramente isto influencia. Na região do agronegócio, as pessoas não querem, de forma nenhuma, ouvir falar de distanciamento, paralisação. Isto é um direito que todos têm, mas existem consequências. Por isso temos um número alto de mortes, o vírus segue contaminando muito. É uma opção que as pessoas estão fazendo e lamentamos muito, é uma opção democrática que muitos estão fazendo e tentamos mudar o pensamento”, frisou.

Sobre a reunião, Mendes disse que não foi convidado, mas só do presidente parar para ouvir quem está sofrendo na ponta, já é um avanço. “Não fui convidado pelo presidente. Obviamente ele tem o direito de convidar quem bem entende para tratar sobre as questões do país. O assunto é grave e já deveria ter acontecido no passado, mas que bom que está acontecendo agora. Tem que ouvir, compartilhar as opiniões. O momento é grave, não dá para ninguém se omitir, a democracia exige isto”, concluiu.

InformaMT/OlharDireto

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