Ucrânia lança drones contra Moscou e força fechamento de aeroportos, diz Rússia

Segundo as autoridades, todos os artefatos foram abatidos, e ninguém ficou ferido. Mais de 40 drones foram interceptados pela defesa russa. Praça Vermelha em Moscou, em 20 de outubro de 2021
Alexander Nemenov/ AFP
A Rússia afirmou que interceptou drones ucranianos que foram lançados contra Moscou na sexta-feira (24), pelo horário local — noite de quinta-feira (23), no Brasil. Aeroportos nos arredores da capital russa precisaram ser fechados por segurança.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse que a defesa aérea interceptou ataques de drones ucranianos em quatro áreas que ficam na região da capital.
“No local onde os fragmentos caíram, não houve danos ou vítimas”, escreveu Sobyanin no Telegram, sem especificar o número de drones interceptados.
O prefeito afirmou que dois drones, também direcionados a Moscou, foram abatidos pelas defesas aéreas no distrito de Podolsk, ao sul da capital. Um único drone foi derrubado no distrito de Troitsky e outro em Shchyolkovo.
Equipes de emergência especializadas foram enviadas para todos os locais, de acordo com as autoridades.
Dois aeroportos de Moscou, Vnukovo e Domodedovo, ficaram temporariamente fechados para pousos e decolagens. Seis voos precisaram ser redirecionados para outros terminais.
Na região de Ryazan, ao sudeste de Moscou, o governador regional Pavel Markov disse que serviços de emergência estavam lidando com as consequências de um ataque aéreo. Segundo ele, um incêndio provocado por um drone danificou uma casa.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que destruiu 49 drones ucranianos em um período de três horas na noite de quinta-feira, sendo a maioria deles na região de Kursk, perto da fronteira com a Ucrânia.
O prefeito de Kursk, Igor Kutsak, afirmou que o ataque danificou linhas de energia e cortou a eletricidade em um distrito da cidade.
A declaração do ministério informou que drones também foram destruídos nas regiões fronteiriças de Bryansk e Belgorod, além da península da Crimeia, anexada pela Rússia.
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Fonte: G1