O acordo prevê um cessar-fogo inicial de seis semanas com a retirada gradual das forças israelenses da Faixa de Gaza, onde dezenas de milhares de pessoas foram mortas. Os reféns tomados pelo Hamas serão libertados em troca de prisioneiros palestinos detidos por Israel.
A aceitação do acordo por parte de Israel não será oficial até que seja aprovado pelo gabinete de segurança e pelo governo do país, e a votação foi marcada para quinta-feira, segundo uma autoridade israelense.
No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de fazer exigências de última hora e voltar atrás nos acertos.
“O gabinete israelense não se reunirá até que os mediadores notifiquem Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo”, informou um comunicado do gabinete de Netanyahu.
O Hamas está comprometido com o acordo de cessar-fogo anunciado pelos mediadores na quarta-feira, disse o representante sênior do grupo Izzat el-Reshiq nesta quinta-feira
A linha dura do governo de Netanyahu ainda esperava impedir o acordo, embora a maioria dos ministros deva apoiá-lo. O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, disse que seu partido só permaneceria no governo se Israel retomasse a guerra com força total até que o Hamas fosse derrotado. O ministro da polícia, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita, também ameaçou deixar o governo se o cessar-fogo for aprovado.
noticia por : UOL