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quinta-feira, janeiro 16, 2025

Novo secretário de Nunes teve gestão denunciada por racismo institucional

A iniciativa existe desde dezembro de 2003 e é custeada e administrada pelo consórcio do ABC. São Bernardo deixou a entidade em 2022, mas, nos últimos dias, teve a volta autorizada à entidade.

São Bernardo do Campo era responsável por 43% da verba de R$ 1 milhão anual da iniciativa. Por mês, a cidade repassava R$ 36,3 mil —totalizando R$ 435,6 mil por ano.

Prefeitura ficou por dois anos sem custear o programa, o que teria fragilizado o atendimento. De 2019 a setembro de 2021, a Prefeitura de São Bernardo do Campo repassou apenas R$ 59 mil ao programa, valor correspondente a uma parcela da iniciativa, disse o consórcio.

Como consequência disso, os relatos informais de mulheres que visitaram essas Casas Abrigo apontam a precariedade das instalações e a necessidade urgente de reformas […] O município de São Bernardo do Campo ao fragilizar esse atendimento, de modo a sucatear o orçamento, prejudicando a oferta e a qualidade dos serviços das Casas Abrigo, incorre em mais uma prática inficionada pelo racismo institucional.
Trecho da denúncia dos movimentos contra São Bernardo do Campo

Prefeitura também teria movido ação de despejo contra projeto que atende crianças e adolescentes em situação de rua. O município moveu, em 2021, ação judicial para despejo do imóvel em que funcionava o Projeto Meninos e Meninas de Rua, que só “não ocorreu em razão da atuação conjunta da comunidade e resistência pacífica do projeto”, segundo a denúncia.

Gestão queria terreno para construir centro para idosos e contestou uso do imóvel. Segundo o processo consultado pelo UOL, os advogados que representaram o município alegaram que não havia foto de salas ocupadas por crianças em aprendizado interno nas redes sociais da entidade e que havia “agrupamento de crianças voltadas a ideologia política”.

noticia por : UOL

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