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Motoristas de aplicativo se reuniram, pela segunda vez nesta semana, para manifestar contra o aumento do combustível no estado. A concentração aconteceu na tarde desta quinta-feira (11), na Orla do Porto, em Cuiabá, e eles seguiram até o Palácio Paiaguás, sede do governo.
Somente neste ano, o litro da gasolina subiu 54% e diesel teve alta de 41,6%. Em janeiro alguns postos cobraram até R$ 4,799 pelo litro da gasolina. Já em fevereiro o litro chegou a ser comercializado por R$ 5,199.
Além dos motoristas, representantes de sindicatos da categoria e de grupos de apoio aos condutores estiveram presentes. A manifestação foi pacífica.
Na terça-feira (9), também houve manifestação. O grupo saiu da Arena Pantanal e seguiu em carreata pelos postos de combustível da capital.
A categoria afirma que muitos profissionais passam por dificuldades financeiras devido às taxas, impostos e outros serviços de manutenção que precisam pagar para se manter no trabalho. Segundo eles, o aumento do combustível prejudica ainda mais quem depende do serviço para sustentar a família.
Essa nova alta anunciada pela Petrobras vem em meio aos trâmites para a troca de comando da petroleira, depois de intervenção do presidente Jair Bolsonaro.
Além do diesel e da gasolina, o litro do etanol também tem aumentado.
Na semana passada o litro do etanol passou a custar cerca de R$ 3,79 e a expectativa é de mais aumento.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, desde janeiro o etanol acumula uma alta de pouco mais de 21%, motivada pela entressafra e pelo aumento de demanda.
InformaMT/G1