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quinta-feira, janeiro 9, 2025

Caso Gritzbach: PM da Rota abriu bares com dinheiro do PCC, diz inquérito

No IPM consta que “informações de inteligência dão conta de que o cabo e outro colega de farda, sócio dele, da mesma patente e lotado no 8º Batalhão (Tatuapé), receberam quantias expressivas de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, e Cláudio Marcos de Almeida, o Django, já falecidos”.

O PM e o sócio abriram dois estabelecimentos, ambos chamados Rota’s, em homenagem à tropa de elite da PM paulista. Um dos bares ficava no Jardim Helena, na zona leste de São Paulo. Em junho de 2022, o estabelecimento comercial passou a funcionar como adega. Um outro, restaurante e casa de show com grandes dimensões, foi inaugurado em Itaquera, atraindo centenas de pessoas nos finais de semana.

As investigações apontam que os investimentos feitos pelos dois cabos “demonstram um aumento considerável no poder aquisitivo de ambos, sugerindo enriquecimento ilícito”.

Esquema favoreceu rivais de Gritzbach

O IPM diz ainda que além de Cara Preta e Django, os favorecidos pelo esquema seriam Rafael Maeda Pires (o Japa), também falecido, Sílvio Luiz Ferreira (o Cebola), foragido, e o advogado Ahmed Hassan Saleh, preso em 17 de dezembro do ano passado pela Polícia Federal na Operação Tacitus.

Todos eles eram acionistas da empresa de ônibus UPBUs, da zona leste, investigada por ligação com o PCC, e considerados inimigos do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38, assassinado a tiros em 8 de novembro do ano passado no aeroporto internacional de Guarulhos.

noticia por : UOL

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