Esta organização já contribuiu para revelar grandes campanhas de desinformação na América Latina, na Moldávia e na África. Recentemente, os seus técnicos descobriram uma operação russa em grande escala para disseminar teorias da conspiração sobre programas de saúde financiados pelos Estados Unidos e pelo Ocidente em vários países africanos.
A organização também abriu uma filial multinacional em Varsóvia, na Polônia, em junho passado, para combater a propaganda russa sobre a guerra na Ucrânia. O escritório esperava contar com uma renovação de seu financiamento para poder comprar novas ferramentas capazes de detectar fotos manipuladas por inteligência artificial.
O GEC está há muito tempo na mira dos parlamentares republicanos
Em seu último relatório, o GEC calculou que a China gastava “bilhões de dólares para disseminar informações falsas no estrangeiro” e reduzir a liberdade de expressão em todo o mundo. E isto, em particular, através da disseminação de tecnologias de vigilância e censura a países autoritários. O órgão vinha alertando, por sua vez, que os Estados Unidos investiam poucos recursos na luta contra a desinformação e a influência internacional.
Este gabinete do Departamento de Estado estava na mira dos parlamentares republicanos havia muito tempo. Para esses deputados, o trabalho da agência acabava censurando pontos de vista conservadores.
Uma narrativa defendida por Elon Musk, agora encarregado pelo presidente eleito Donald Trump de fazer cortes drásticos no orçamento federal. O GEC chegou a ser descrito como uma “ameaça à democracia”.
noticia por : UOL