sexta-feira, 14, março , 2025 05:30

Governo Milei denuncia opositores e juíza após protestos: 'Atentado'

Torcedores de mais de 20 clubes de futebol receberam até 50 mil pesos para praticarem atos violentos na manifestação, afirma governo. Prefeitos das cidades de La Matanza e Lomas de Zamora, alinhados ao kirchnerismo, são mencionados como financiadores dos grupos, o que, segundo a denúncia, indicaria um vínculo entre setores políticos e os grupos envolvidos nos atos de violência. Grupos de torcedores das duas cidades teriam participado dos atos em Buenos Aires, segundo o governo.

O governo cita Leandro Capriotti como principal organizador dos atos violentos. Ele seria um “amigo e protegido” do dirigente sindical Luis Barrionuevo, segundo a denúncia.

No documento, há uma listagem com 14 oficiais feridos nos confrontos e de nove carros e motos da Polícia Federal Argentina que foram danificados. Há também justificativas sobre dois civis feridos durante o protesto: um fotógrafo e uma idosa.

O fotógrafo Pablo Grillo, internado no Hospital Ramos Mejía, foi ferido na cabeça, aparentemente por um projétil de gás lacrimogêneo disparado horizontalmente de uma distância considerável do local onde ele se encontrava. O fotógrafo estava atrás de um objeto em chamas, no cruzamento dos projéteis lançados por manifestantes violentos que estavam atrás dele

Há gravações de vídeo que mostram uma mulher idosa segurando um objeto contundente (aparentemente, um bastão), com o qual golpeava repetidamente um policial por trás. O agente se virou para se defender e, em seguida, a mulher caiu no chão. Ela foi levada a um hospital, mas recebeu alta pouco depois. Trechos do documento

Outro questionamento do governo é sobre a atuação da juíza Karina Andrade. Segundo a denúncia, ela teria ordenado, via WhatsApp, a liberação de mais de 100 detidos, sem avaliar provas ou antecedentes criminais de cada um. O documento sugere que a juíza pode ter cometido os crimes de prevaricação e violação de deveres funcionais, o que levaria à necessidade de investigação pelo Conselho da Magistratura local.

noticia por : UOL

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