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sexta-feira, novembro 22, 2024

AL cria comissão para prestar ajuda jurídica a bolsonaristas de MT presos em Brasília

Gazeta Digital

O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), definirá uma Comissão de acompanhamento dos mato-grossenses que foram presos pela tentativa de golpe por parte de bolsonaristas que cometeram atentado terrorista nas sedes do três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário, em Brasília no último domingo (8).

 

A organização da Comissão será discutida com o deputados estadual, Gilberto Cattani (PL), que se intitula ‘bolsonarista raiz’. A idéia é para que a Procuradoria Legislativa forneça atendimento jurídico aos mato-grossenses detidos.  O deputado estadual, Carlos Avalone (PSDB) usou a Tribuna da ALMT para condenar a depredação das sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), além de defender essa assessoria jurídica do Parlamento aos detidos.

 

“Nós não podemos aceitar esse tipo de coisa, que aconteceu no Capitólio dos EUA. E lá, as 900 pessoas que entraram dentro do Capitólio todas foram condenadas, todas foram acionadas judicialmente e tiveram que fazer uma acordo com a Justiça americana. E isso serviu de exemplo que esse tipo de manifestação não é possível. Não se pode entrar na Suprema Corte, não se pode entrar no Parlamento, não se pode entrar no Palácio do Governo e afrontar os três poderes”, disse.

 

Ele também aproveitou para criticar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, afirmando que o Congresso Nacional deveria barrar decisões monocráticas, como ocorreu com o afastamento do governador de Brasília Ibanes Rocha (MDB).   Após as manifestações, Eduardo Botelho comunicou que a Comissão será criada para dar assistência aos mato-grossenses presos, e sugeriu que o deputado Cattani visitasse os presos do Estado em Brasília.

 

Até a ontem (10) pelo menos 11 pessoas de Mato Grosso estão entre os presos durante ataque de bolsonaristas. Na lista divulgada apareceria a cuiabana que é administradora Alessandra Faria Rondon. Ela publicou vídeos nas redes sociais de dentro do Senado e xingou o ministro da Agricultura do Governo Lula, senador Carlos Fávaro (PSD-MT), e outros dois representantes do estado, Wellington Fagundes (PL-MT) e Jayme Campos (União-MT) de traidores da pátria. O marido Joelton Gusmão de Oliveira, também foi fichado.

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