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A ex-candidata a deputada federal, Neuma de Moares (PSB) afirmou que não foi convocada para prestar depoimento à Justiça Eleitoral após ser acusada de uma suposta compra de votos durante o primeiro turno das eleições deste ano. Na ocasião, foram apreendidos R$ 11,3 mil, material de campanha de dois candidatos, sendo ela um deles, lista de eleitores supostamente cooptados, dentre outros elementos probatórios.
De acordo com a esposa do prefeito de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá, José Carlos do Pátio (PSB), ela ficou supresa com a deflagração da operação por não ter sido convocada para prestar depoimento anteriormente.
Afirmou ainda que “se mantém serena e no aguardo, se for o caso, de responder aos questionamentos da Justiça Eleitoral”.
Outros cinco mandados de busca e apreensão pela prática de crime eleitoral previsto art. 299 estão sendo cumpridos no município e em Cuiabá nesta sexta-feira (4).
As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de um dos investigados, que se dizia assessor e intermediário político de dois candidatos, sendo uma candidata a deputada federal e o outro candidato a deputado estadual.
No decorrer das investigações, a Polícia Federal constatou que o preso era intermediário dos candidatos e oferecia dinheiro pelo apoio político às lideranças partidárias nos bairros. Ainda apurou que era responsável de pagar pelo voto dos eleitores que eram cooptados.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
Diante da operação da Justiça Eleitoral em sua casa na manhã desta sexta-feira (04), a assessoria da então candidata Neuma de Moraes esclarece:
Trata-se de uma investigação sobre o processo eleitoral, do primeiro turno das eleições proporcionais de 2022, relacionada a apreensão de material de campanha da então candidata.
Esclarecida a situação, Neuma apenas estranha não ter sido convocada a prestar esclarecimentos a justiça antes, e se mostrou surpresa com o fato. A então candidata se mantêm serena e no aguardo, se for o caso, de responder aos questionamentos da Justiça Eleitoral.