Foram apontadas irregularidades consideradas gravíssimas no auto de infração. A fiscalização ocorreu entre os dias 17 e 19 de maio.
Entre as irregularidades encontradas estão falta de limpeza, espaço físico danificado e presença de medicamentos com validade vencida.
Durante a inspeção foi identificado que o espaço não possui nenhum documento exigido para o funcionamento de um hospital, como alvará sanitário vigente e certificado de regularidade técnica emitido pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), além de não ter relatório de normas e rotinas, alvará de prevenção de incêndio, entre outros.
Em todas as instalações foram identificados pontos falhos. Nos consultórios os móveis estavam danificados, janelas e portas enferrujadas e os medicamentos, disponíveis em amostra grátis, estavam com validade expirada.
O relatório informa ainda que no centro cirúrgico havia objetos utilizados em procedimentos anteriores, além de estarem expostos sem nenhum cuidado. A lixeira também estava cheia, com resíduos jogados sem proteção.
A fiscalização ainda pontuou que os fármacos não possuem rótulos de identificação e alguns já estavam abertos, com conservação comprometida.
O relatório da fiscalização apontou que o setor de internação estava em pior estado, com banheiros sujos, com ralos sem vedação, instalações destruídas por umidade e mofo.
A administração do hospital tem 45 dias para resolver as irregularidades apontadas no espaço. A fiscalização ocorreu depois e uma denúncia feita à Ouvidoria da SMS.