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Um novo projeto em Cuiabá está oferecendo tratamento gratuito para pessoas que querem largar o fumo. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a ajuda contra o tabagismo será oferecida unidades básicas de saúde de oito bairros capital: Cidade Verde, Quilombo, Tijucal, Despraiado, Santa Terezinha, Bela Vista, Jardim Fortaleza e Santa Laura.
De acordo com a prefeitura, o tratamento é realizado por meio dos grupos de Terapia Cognitiva e Comportamental.
No Programa Municipal de Cessação ao Tabagismo, os pacientes participam de grupos para cessação do hábito de fumar e têm acesso a medicamentos e práticas integrativas e complementares em saúde (PICS).
Segundo os responsáveis pelo projeto, o objetivo é reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco.
Atualmente, o projeto atende cerca de 100 pacientes nas oito unidades de saúde. Agora, os grupos se preparam para atender também na própria sede da Secretaria Municipal de Saúde e tentam parcerias com as residências terapêuticas de saúde mental, para tratar os dependentes de nicotina.
Os interessados em participar do tratamento para parar de fumar, devem se dirigir às unidades básicas de saúde citadas anteriormente mais próximas de suas casas e solicitar o cadastro.
O tratamento
No caso dos iniciantes, as reuniões acontecem em quatro etapas. Na primeira, o fumante aprende porque fuma e como isso afeta sua saúde. Na segunda, ele aprende a lidar com os primeiros dias sem cigarro e os sintomas da síndrome de abstinência. Na etapa seguinte, a reunião destaca os desafios para permanecer sem cigarro e esses são colocados em prática, como, por exemplo, a realização de atividades físicas.
Finalizando, no quarto encontro do grupo, o diálogo gira em torno dos benefícios indiretos e, em longo prazo, ao parar de fumar, como a melhora da autoestima e a diminuição do risco de doenças do coração.
Após os quatro módulos, o paciente passa a utilizar a goma de mascar e o adesivo de nicotina, que auxilia a parar de fumar, reduzindo os sintomas da síndrome de abstinência. O tratamento completo dura cerca de um ano.
A coordenadora Silvana Ferreira disse que, após a suspensão dos atendimentos eletivos por conta da pandemia de Covid-19, as atividades foram retomadas em janeiro deste ano.
InformaMT/G1