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Parte dos servidores do governo de Mato Grosso paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (27), eles pedem recomposição salarial de 20%, por conta da inflação e perda no poder de compra do salário e também contra a tramitação da reforma administrativa. Nesta quinta (28) é comemorado o Dia dos Servidores Públicos.
Procurado, o governo de Mato Grosso disse não irá se manifestar sobre a paralisação por ser um direito do servidor.
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), membro do Fórum Sindical, foi um dos signatários do movimento dos servidores. As mais de 700 escolas de Mato Grosso tiveram suas atividades suspensas nesta quarta.
Segundo o presidente do Sintep, Valdeir Pereira, disse que o governo não paga o reajuste integral dos servidores desde 2018. Ele destaca que a inflamação registrada é superior a 10%, nos últimos 12 meses. Afirma que o governo deve fazer um reajuste no próximo ano, mas que não atingirá a totalidade da inflação.
“Vai ficar pela metade, tivemos um aumento da alíquota previdenciária e o governo não sinaliza em pagar os valores defasados”, disse.
Valdeir lembrou ainda que os servidores não recebem os aumentos previstos na Lei Complementar 510/2013. A lei que previa a dobra do poder de compra dos servidores da educação foi julgada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça, a pedido do Ministério Público de Mato Grosso.
Pela manhã, os sindicatos fizeram uma sessão plenária alternativa, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Novamente, a pauta foi o pagamento do RGA pelo governo do estado.
No período vespertino, foi realizada uma passeata em frete ao Tribunal Regional do Trabalho, no Centro Político Administrativo (CPA). Seguiram para o Palácio Paiaguás, sede do governo de Mato Grosso.
Protestos também aconteceram em diversas cidades do interior de Mato Grosso.
InformaMT/G1