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A conclusão preliminar de um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), apresentado em audiência pública nessa quarta-feira (27), aponta que os usuários estão insatisfeitos com os serviços de transporte coletivo, infraestrutura e segurança do trânsito, em Cuiabá.
O diagnóstico, segundo a prefeitura, foi criado para pensar a cidade para os próximos 10 anos. O plano de mobilidade foi estabelecido em 2012 mas, desde então, estava parado.
Uma das questões mais preocupantes e que mexem com a vida dos cuiabanos é o transporte público coletivo. Na capital, a taxa de gratuidade é de 37,8%, estando acima da média nacional, que varia em torno de 27% em outros estados, segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).
Apesar dos recentes investimentos na área, como a renovação da frota com 150 veículos, todos climatizados e com acessibilidade, a população ainda se sente insatisfeita, de acordo com o estudo preliminar.
Nos últimos dias, a TV Centro América mostrou a situação da superlotação do transporte público na capital e em Várzea Grande, região metropolitana. Estações sem ar-condicionado funcionando corretamente, pontos de parada sem indicação das linhas em tráfego para orientar os usuários e veículos superlotados.
O plano de mobilidade deve estabelecer parâmetros que regrem o transporte público coletivo e o trânsito em geral, de acordo com a lei estabelecida em 2012. Sem esse diagnóstico, o município pode ficar sem receber recursos federais para aprimorar o investimento em mobilidade urbana.
A pesquisa criada pela Semob segue aberta ao público para receber sugestões pelo e-mail planejamento.semob@cuiaba.mt.gov.br.
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