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Mato Grosso voltou para a lista estados com alerta crítico, com a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 em 87%. O novo boletim do Observatório da Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na quarta-feira (26), alerta para um possível aumento de óbitos na próxima semana.
O boletim diz que, entre os dias 16 e 24 de maio, as taxas de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 no SUS aumentaram ou se mantiveram estáveis, em níveis elevados, em praticamente todo o país. Neste mesmo período, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, morreram 286 pessoas em decorrência da doença no estado, uma média de 35 mortes por dia.
Mato Grosso ocupa do 11º lugar no ranking de taxas de ocupação mais altas. Veja:
- Mato Grosso do Sul (99%)
- Sergipe (99%)Pernambuco (98%)
- Rio Grande do Norte (97%)
- Paraná (96%)
- Distrito Federal (96%)
- Santa Catarina (95%)
- Ceará (92%)
- Piauí (91%)
- Alagoas (89%)
- Mato Grosso (87%)
- Tocantins (86%)
- Goiás (84%)
- Roraima (83%)
- Bahia (83%)
- Rio de Janeiro (83%)
- São Paulo (80%)
- Minas Gerais (80%)
Sete estados estão na zona de alerta intermediário (≥60% e <80%):
- Rondônia (79%)
- Espírito Santo (79%)
- Rio Grande do Sul (79%)
- Maranhão (76%)
- Paraíba (75%)
- Pará (73%)
- Amapá (72%)
Dois estados estão fora da zona de alerta: Acre (47%) e Amazonas (57%).
A Fiocruz também destaca que a pandemia está atingindo os grupos mais jovens.
“O rejuvenescimento da pandemia, associado à circulação de novas variantes do vírus no país, torna mais crítico o tratamento para casos graves entre grupos mais jovens. A exposição desta faixa etária está associada a condições precárias de trabalho e transporte e ainda pela retomada de atividades econômicas e de lazer”, diz o documento.
InformaMT/G1