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sábado, novembro 23, 2024

Cirurgias eletivas retomam e mais de 11 mil pacientes aguardam na fila em Cuiabá

InformaMT

As cirurgias eletivas, que são realizadas pelo governo através do Sistema Único de Saúde (SUS), foram retomadas em Mato Grosso. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), mais de 11 mil pacientes aguardam na fila para a realização dos procedimentos.

De 2015 a junho de 2021, mais de 11 mil pacientes foram cadastrados para fazer uma cirurgia pelo SUS, em Cuiabá. Um programa estadual que busca reduzir a fila da espera autorizou esses procedimentos, que devem ser realizados no Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.

Conforme a secretaria, a programação é realizar 23 procedimentos cirúrgicos por dia na unidade. O diretor do hospital, Guilherme Salomão, disse que a previão é realizar quase 500 cirurgias neste mês.

“Nós iniciamos com as cirurgias gerais, vasculares, ginecológicas e urológicas. Estamos realizando uma média de 23 cirurgias por dia, inclusive aos sábados. Hoje estamos finalizando com 204 cirurgia e a nossa previsão é realizar 492 procedimentos neste mês”, disse.

A estrutura do prédio teve que ser reforçada. Atualmente, 40 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ficarão à disposição desses pacientes no pós-operatório, caso necessário.

A autônoma Queciana Alves de Oliveira entrou para a fila para realizar uma cirurgia de retirada de pedra nos rins em outubro de 2018. Com o início da pandemia, os procedimentos eletivos foram suspensos e, agora, com o retorno, ela voltou a procurar o SUS.

“Até agora nada, e só passando medicamento e encaminhamento. Não resolvem o meu problema. Fico com ânsia de vômito, a barriga fica inchada e vem as dores. Eles só passam remédio para aliviar a dor”, contou.

Ainda segundo a secretaria, dos mais de 11 mil pacientes que aguardavam na fila, apenas 3,1 mil foram localizados até agora e estão em processo de pré operatório.

O assessor técnico da Secretaria Municipal de Cuiabá, Ricardo Venero, disse que a demanda aumentou no período da pandemia da Covid-19.

“Alguns pacientes já vinham da demanda reprimida e também foi agravado durante a pandemia em 2020 e 2021. O objetivo é zerar essa fila para que a rede possa de fato estar totalmente organizada e atender com tempo menor as realizações de cirurgias”, disse.

 

InformaMT/G1

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