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quinta-feira, novembro 21, 2024

Barbudo discorda de candidatura do presidente do PSL a prefeito de Cuiabá

Maior nome do PSL em Mato Grosso atualmente, o deputado federal Nelson Barbudo não concordou com a candidatura do jovem advogado Aécio Rodrigues, de apenas 29 anos, à Prefeitura de Cuiabá. Para o parlamentar, o partido deveria apostar em uma pessoa mais experiente politicamente, ou compor com um candidato de outra sigla.

“Lançaram a candidatura do Aécio que é um rapaz muito inteligente, articulador, mas ele ainda não passou pelo crivo do voto. Enfrentar uma Prefeitura de Cuiabá é coisa para quem já está acostumado. Para falar a verdade, eu preferiria que o PSL tivesse feito uma composição com alguém mais estruturado, mas nem por isso eu desclassifico a vontade do PSL ter um candidato próprio”, disse o deputado.

Candidato a deputado federal mais votado de Mato Grosso com mais de 126 mil votos em 2018, Barbudo logo foi nomeado como presidente provisório do partido no Estado, mas acabou perdendo o cargo em meio a briga do presidente Nacional Luciano Bivar com o presidente da República Jair Bolsonaro, que deixou a sigla no em 2019.

O partido, que é um dos que mais terá recurso do fundo partidário e tempo de TV, acabou sendo assumido pelo advogado Aécio, que lançou a própria candidatura para a Prefeitura de Cuiabá.

Seguidor fiel de Bolsonaro, Barbudo também não concordou com a aliança do PSL com o DC, que lançou o deputado estadual Elizeu Nascimento para concorrer à eleição suplementar para o Senado e já havia manifestado o desejo de apoiar a candidatura da tenente-coronel Fernanda (Patriota), que tem o apoio do presidente da República.

A atitude, no entanto, pode trazer problemas para Barbudo, que deve ser acionado na Justiça Eleitoral pela prática de infidelidade partidária, fato que foi confirmado pelo próprio parlamentar.

“Estamos definindo este apoio. O Bolsonaro me chamou para na semana que vem, vou me reunir com ele, pois está acontecendo um problema de infidelidade partidária. O PSL tem falado que irá utilizar desta prerrogativa no meu caso. Eu estou esperando a estadual me chamar para gente fazer esta composição e para saber como será a liberação para apoio. Eu não sou presidente do PSL e eu preciso da liberação para apoiar a coronel”, explicou.

FONTE: Olhar Direto

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