Trump disse na terça-feira que quer transferir a população de Gaza para um terceiro país, como Egito ou Jordânia, e colocar o pequeno enclave costeiro sob o controle dos EUA para ser transformado na “Riviera do Oriente Médio”.
A declaração destacou a fragilidade do acordo alcançado no mês passado com mediadores de Egito e Catar e apoiado pelos Estados Unidos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, endossou a visão de Trump para Gaza como uma proposta “notável”, mas o plano foi imediatamente rejeitado por países árabes, grupos palestinos, incluindo o Hamas e a Autoridade Palestina, e muitos habitantes de Gaza, que disseram que reconstruiriam suas casas e restaurantes por conta própria.
Até o momento, 13 reféns israelenses dos 33 idosos, crianças e mulheres que deveriam ser libertados na primeira fase de 42 dias do acordo voltaram para casa, e centenas de detentos palestinos foram libertados em troca. Cinco reféns tailandeses também foram devolvidos.
O trabalho da segunda fase do acordo, que visa garantir a libertação de cerca de 60 homens reféns e a retirada das tropas israelenses de Gaza, já começou e uma equipe de negociação israelense deve voar no sábado para Doha, informou a mídia israelense na sexta-feira.
noticia por : UOL